A alta no preço do café tem causado impactos inesperados até mesmo nos corredores da Câmara dos Deputados. Parlamentares e servidores têm reclamado da falta da bebida nos gabinetes e salas de reunião, um reflexo direto da crise no fornecimento. A empresa responsável pelo abastecimento tem um contrato de R$ 2.359.920,00 firmado desde agosto de 2024, mas enfrenta dificuldades para cumprir a entrega devido ao aumento expressivo nos custos do produto.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, reconheceu a situação e afirmou que está buscando uma solução para normalizar o abastecimento.
A crise no café tem sido sentida em todo o país, impulsionada por fatores como a quebra de safra, mudanças climáticas e alta nos custos de produção. No mercado interno, o preço do grão subiu significativamente nos últimos meses, pressionando fornecedores e contratos previamente estabelecidos.
Nos bastidores da Câmara, o episódio virou até motivo de brincadeiras entre os parlamentares. “Se a situação continuar assim, vamos precisar trazer café de casa”, comentou um deputado. Outros, no entanto, criticam a gestão do contrato e cobram medidas mais ágeis para evitar novos episódios de desabastecimento.
Enquanto a resolução do problema não chega, os cafezinhos nos corredores do poder seguem escassos – e a insatisfação, em alta.
Água ainda tem por lá.