Resultado nas urnas demonstram enfraquecimento da esquerda e sinal vermelho para as próximas eleições.
Placar entre o partido de Bolsonaro (PL) e o de Lula (PT), apresentou vitória de 4 a 1 do ex-presidente sobre o atual nas capitais brasileiras.
O partido do ex-presidente Bolsonaro entrou na eleição com candidatos próprios em 14 capitais. Dois foram eleitos já no 1º turno: JHC, que foi reeleito em Maceió (AL), e Tião Bocalom, reeleito em Rio Branco (AC).
Neste domingo, foram duas novas vitórias: com Abílio Brunini, em Cuiabá (MT), e Emília Corrêa, em Aracaju (SE).
O partido do presidente Lula iniciou a eleição com 13 candidatos próprios, mas venceu apenas em Fortaleza (CE), com Evandro Leitão. A disputa foi uma das mais apertadas do Brasil.
Evandro Leitão foi eleito prefeito da capital cearense com 50,38% dos votos válidos, contra o candidato André Fernandes, do PL. A diferença foi de apenas 0,76%.
Apesar do resultado fraco, houve uma melhora para a performance do PT, que não vencia em capitais desde 2016.
Já o Centrão, grupo político sem espectro ideológico definido, irá administrar 3.500 mil municípios a partir de 2025. O número equivale a 62% das cidades brasileiras.
A principal disputa eleitoral ocorreu na capital paulista, onde Ricardo Nunes (MDB), recebeu apoio do ex-presidente Bolsonaro e superou o Psolista Boulos nas urnas.
Aqui em São Carlos o cenário também foi parecido, onde Netto Donato (PP), também absorveu o apoio da direita e venceu o petista Newton Lima, o mesmo valendo para a vizinha Araraquara na vitória do Dr.Lapena (PL).
ALERTA VERMELHO:
A matemática política é simples e cruel: prefeitos são cabos eleitorais de peso, e quando um partido ganha força nas prefeituras, está montando uma base sólida para se alavancar nas eleições estaduais e federais.
Portanto, essa mudança no tabuleiro pode ser um baita problema para o PT na hora de costurar alianças e preparar o terreno para 2026. O recado está dado: se o partido de Lula não conseguir reverter essa perda de espaço, vai ter que remar muito para garantir os votos que precisa daqui a dois anos.