O apresentador e humorista Danilo Gentili, conhecido por seu trabalho no programa “The Noite” do SBT, tem sido alvo de especulações sobre uma possível candidatura à Presidência da República nas eleições de 2026. Ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), Gentili considera disputar o cargo pelo Partido Missão, uma nova sigla em processo de formação pelo movimento.
Em janeiro de 2025, Gentili divulgou o “livro amarelo”, plano estratégico do Partido Missão, referindo-se a ele como seu potencial “plano de governo”. Em dezembro de 2024, em resposta a um apoiador no X (antigo Twitter), afirmou: “Eu vou ficar um mandato. Eu ficarei um, farei o meu melhor, e deixarei o terreno fértil para as mudanças”.
O deputado Kim Kataguiri (União-SP), uma das principais lideranças do MBL, elogiou Gentili, destacando-o como um nome alinhado às pautas do movimento. Kataguiri mencionou que, embora prévias internas ainda sejam necessárias para definir o candidato oficial, Gentili é considerado um dos nomes mais fortes.
Além disso, Gentili demonstrou apoio à possível candidatura do cantor Gusttavo Lima, que também anunciou intenção de concorrer à presidência em 2026. Em interação nas redes sociais, Gentili declarou: “Se ele ganhar eu tô feliz. Se eu ganhar eu o chamo pra fazer parte do meu governo”.
Historicamente, Gentili ganhou notoriedade ao participar do programa humorístico “CQC” em 2008 e, posteriormente, consolidou sua carreira como apresentador e comediante. Em 2021, uma pesquisa de intenção de voto encomendada pelo MBL apontou Gentili com 4% das intenções para a presidência, empatando com nomes como Luciano Huck e João Doria.
Recentemente, Gentili intensificou suas críticas à família Bolsonaro, utilizando linguagem contundente em suas redes sociais. Em uma publicação, questionou por que medidas adotadas por Donald Trump nos EUA não foram implementadas no Brasil durante o governo Bolsonaro, gerando respostas de figuras como o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ).
A possível candidatura de Danilo Gentili pelo Partido Missão indica uma movimentação significativa no cenário político brasileiro, especialmente no campo da direita, sugerindo uma alternativa às lideranças tradicionais.