Em um ano que encerra com alta recorde do dólar no Brasil, o presidente Lula (PT) foi alvo de panelaços pelo Brasil, ao fazer pronunciamento em rede nacional para alegar que vai “cuidar do povo” e que o país tem “economia forte, que continua a crescer”.
O conto natalino esconde a realidade de incertezas e gastança de recursos públicos que impulsionaram a moeda americana à estratosfera dos R$ 6,26, com fechamento recorde de R$ 6,18, na última quinta (19).
“Ainda temos enormes desafios pela frente. Mas o Brasil tem hoje uma economia forte, que continua a crescer. Um governo eficiente, que investe onde é mais importante: na qualidade de vida da população brasileira. Fizemos muito, e ainda temos muito a fazer”, discursou Lula, no dia em que o dólar fechou a R$ 6,16.
O presidente petista vive o pior nível de desaprovação de seu governo neste ano, segundo pesquisa divulgada pelo Datafolha há uma semana. São 34% classificando a gestão de Lula como “ruim” ou “péssimo”, 29% como “regular” e 35% como uma gestão “ótima” ou “boa”.
“Estamos colhendo os frutos do nosso trabalho, mas é preciso continuar plantando. Semear e adubar, irrigar e cuidar, sempre e sempre. Em 2025, redobraremos nossas forças para o plantio. E que a colheita seja cada vez mais generosa”, concluiu Lula, ao desejar Feliz Natal aos brasileiros.
Nesta terça de Natal, o dólar abriu variando entre R$ 6,21 e R$ 6,19. E os efeitos da manutenção da cotação da moeda americana em alta poderão ser sentidos, segundo economistas, entre seis meses e um ano, no 2025 de “prosperidade” desejado por Lula aos brasileiros.
DIÁRIO DO PODER