O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na segunda-feira (03) a suspensão de toda a ajuda militar à Ucrânia, intensificando a crise diplomática com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky. A decisão veio após um tenso embate entre os dois na Casa Branca, na última sexta-feira (28/02), que expôs divergências sobre o conflito com a Rússia e o papel dos EUA na guerra que já dura três anos.
O confronto, ocorrido no Salão Oval, teve como estopim as críticas de Trump e de seu vice, JD Vance, à suposta falta de gratidão de Zelensky pelo apoio americano. Durante a reunião, transmitida ao vivo, Trump exigiu que o ucraniano fosse mais flexível nas negociações de paz com a Rússia, enquanto Zelensky defendeu a necessidade de garantias de segurança, lembrando os acordos quebrados por Vladimir Putin. O clima azedou, resultando na saída antecipada de Zelensky e no cancelamento de uma coletiva de imprensa conjunta.
Na segunda-feira, Trump reagiu às declarações de Zelensky feitas no domingo (02), quando o ucraniano afirmou que o fim da guerra está “muito, muito distante”. Em sua rede social, Truth Social, o presidente americano chamou a fala de “a pior declaração possível” e acusou Zelensky de não querer a paz enquanto contar com o suporte dos EUA. “A América não vai tolerar isso por muito mais tempo”, escreveu Trump, sinalizando a suspensão imediata da assistência militar.
A Casa Branca justificou a medida como uma revisão para assegurar que os recursos contribuam para uma solução pacífica. A decisão, porém, foi vista como um recado direto a Zelensky, que agora busca apoio entre líderes europeus. No fim de semana, ele participou de uma cúpula em Londres, onde o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reforçou o compromisso do Reino Unido com a Ucrânia, enquanto outros líderes da União Europeia prometiam intensificar a ajuda.
A Rússia, que acompanha a crise, parece favorecida pela ruptura. Autoridades de Moscou elogiaram a postura “pragmática” de Trump, enquanto ataques recentes no front ucraniano indicam que o Kremlin mantém sua ofensiva. Analistas apontam que a pausa no apoio americano pode fragilizar ainda mais a posição de Kiev, forçando concessões em futuras negociações.
Até o momento, o governo ucraniano não se pronunciou oficialmente sobre a suspensão, mas a expectativa é de que Zelensky aborde o tema nesta terça-feira (04). Enquanto isso, a relação entre Washington e Kiev entra em um novo capítulo de incertezas, com impactos imprevisíveis para o conflito no leste europeu.
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