Uma reunião na Casa Branca entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, terminou em um confronto acalorado que culminou na expulsão do líder ucraniano do local, segundo informações da jornalista Kaitlan Collins, da CNN. O episódio, que ocorreu na sexta-feira, foi marcado por momentos de tensão diante de jornalistas e revelou profundas divergências entre os dois líderes sobre a guerra na Ucrânia e o papel dos EUA no conflito.
De acordo com um funcionário da Casa Branca citado pela CNN, a discussão começou quando Zelensky criticou a falta de apoio contínuo dos Estados Unidos à Ucrânia em sua luta contra a Rússia. Trump, irritado com as declarações, elevou o tom e acusou o presidente ucraniano de estar “apostando na Terceira Guerra Mundial” e sendo “muito desrespeitoso” com os EUA. O americano teria afirmado que Zelensky “não estava em condições de negociar”, ordenando, em seguida, que sua equipe removesse o líder ucraniano da reunião.
A jornalista Kaitlan Collins relatou que Trump consultou o vice-presidente JD Vance e outros membros de sua equipe antes de tomar a decisão. O Secretário de Estado Marco Rubio e o conselheiro de segurança nacional Mike Waltz teriam sido encarregados de comunicar à comitiva ucraniana que “era hora de Zelensky sair”. O incidente chocou os presentes e gerou uma onda de repercussão internacional.
A reunião tinha como objetivo principal discutir um possível acordo sobre a exploração de recursos minerais ucranianos pelos EUA, em troca de suporte ou garantias de segurança contra a Rússia. No entanto, as tensões escalaram rapidamente, e o acordo não foi assinado. Zelensky, que viajara a Washington para avançar nas negociações, deixou a Casa Branca mais cedo do que o previsto, e uma coletiva de imprensa conjunta planejada foi cancelada.
Trump, por sua vez, reforçou sua posição após o ocorrido. Em uma mensagem publicada nas redes sociais, o presidente americano declarou que Zelensky “deve retornar quando estiver pronto para a paz”, destacando seu desejo de encerrar o conflito rapidamente, em contraste com a postura de resistência do líder ucraniano. Já Zelensky, em sua primeira reação pública, publicou uma mensagem irônica no X agradecendo aos EUA pelo apoio, mas reiterando que a Ucrânia busca uma “paz duradoura”.
Analistas apontam que o episódio expõe uma crise crescente nas relações entre os EUA e a Ucrânia, além de tensões com aliados europeus da OTAN. A relação entre Trump e Zelensky, já abalada por críticas mútuas nas semanas anteriores, parece ter chegado a um ponto de ruptura, com implicações ainda incertas para o futuro do apoio americano ao esforço de guerra ucraniano contra a Rússia.
O confronto público, algo raro em encontros diplomáticos desse nível, continua a gerar debates sobre os rumos da política externa americana e o destino do conflito que já se estende desde fevereiro de 2022.
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