foto: JORGE SANTOS/OESTE NOTÍCIAS
O Tribunal de Justiça de São Paulo reverteu uma sentença anterior que havia absolvido Marcos Williams Camacho, mais conhecido como Marcola, das acusações de ocultação de bens e lavagem de dinheiro.
Marcola, líder do notório Primeiro Comando da Capital (PCC), enfrentou acusações apresentadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), uma divisão do Ministério Público.
De acordo com a denúncia, Marcola, sua esposa Cíntia Camacho e seus sogros teriam adquirido um imóvel no valor de mais de R$ 1 milhão em Alphaville, na Grande São Paulo, utilizando recursos oriundos de atividades ilícitas associadas ao PCC.
A princípio, a Justiça havia aceitado a denúncia, ordenando o sequestro do imóvel e de uma quantia significativa de R$ 480 mil. Contudo, o juiz de primeira instância acabou por absolver os réus, alegando falta de provas suficientes. Essa decisão inicial foi desafiada e, em uma reviravolta, a Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça revisou o caso.
A nova análise foi embasada por um laudo técnico da Polícia Civil, elaborado pelo Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro, que trouxe à tona evidências adicionais, incluindo contratos de locação e documentos de promessa de compra e venda do imóvel.
Com a revisão da decisão de primeira instância, Marcola foi condenado a uma pena de seis anos e quatro meses de reclusão em regime fechado. Sua esposa, Cíntia Camacho, também foi condenada, recebendo uma sentença de quatro anos em regime aberto.
Jovem Pan
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