Trajetória de vida de mulheres lésbicas de diferentes gerações é tema de estudo

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Imagem: Divulgação

Pesquisa convida voluntárias de 50 a 55 anos para entrevistas online ou presencial

A trajetória de vida de mulheres lésbicas de diferentes gerações é o tema de uma pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), na área da Psicologia, que está buscando voluntárias para participação. O objetivo é entender as especificidades quanto à descoberta, à visibilidade e ao modo de vivenciar a sexualidade em cada geração. 

O projeto, intitulado “Trajetória de vida de mulheres lésbicas de diferentes gerações”, é desenvolvido por Carolina Serrati Moreno, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi), e tem orientação do professor Eduardo Name Risk, do Departamento de Psicologia (DPsi), ambos da UFSCar.

A ideia do trabalho surgiu, segundo a mestranda, “a partir da vontade de se estudar a população lésbica fora de um viés negativo, mas entendendo que, durante a vida, passa-se por situações diversas, podendo ser uma vivência permeada por dificuldades, por conta da sexualidade, mas também de aspectos muito positivos no ‘encontrar-se’. Além disso, a metodologia, utilizando a História de Vida, foi pensada para que seja um espaço de falar abertamente sobre a trajetória tendo uma participação ativa, e não apenas um espaço de participante”.

Com isso, explica a pesquisadora, “queremos entender, de uma forma geral, como é a vida de mulheres lésbicas, compreendendo como a sexualidade perpassa isso. Além disso, tenho como hipótese que a vivência seja diferente em gerações diferentes, por questão de contexto histórico e cultural. Assim pretendo entender as continuidades e descontinuidades de vivências entre gerações”.

Convite para participação
Neste momento, o estudo está buscando mulheres cis (pessoa que se identifica com o gênero que lhe foi atribuído ao nascimento) e lésbicas, de 50 a 55 anos, que se sintam confortáveis em falar sobre as suas vidas. A participação consiste em duas entrevistas, com cerca de uma a duas horas cada, presencial ou online, de acordo com a disponibilidade. Além disso as participantes devem preencher um questionário sociodemográfico. O contato pode ser feito diretamente com a pesquisadora pelo e-mail [email protected]. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE 69382723.2.0000.5504).