O Governo de São Paulo reuniu-se com representantes das equipes de vigilância sanitária dos municípios, do Hospital Emílio Ribas e do Ministério da Saúde para debater estratégias contra o vírus da Mpox. Durante o encontro, profissionais da Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP) enfatizaram o acompanhamento detalhado e os cuidados prestados ao primeiro paciente diagnosticado com a variante clado IB da doença no estado.
Regiane de Paula, coordenadora de saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da SES, destacou a capacidade do sistema estadual de saúde para lidar com a situação. “Nossas equipes de vigilância e assistência estão prontas para atender e acompanhar os casos, além de orientar a população a buscar ajuda médica assim que perceberem os primeiros sintomas”, afirmou.
Desde o surgimento inicial da Mpox em 2022, a SES mantém um acompanhamento contínuo da evolução da doença em todo o território paulista. A pasta garante que as unidades de saúde estaduais operem com diretrizes específicas para monitoramento, diagnóstico e acompanhamento dos casos, garantindo agilidade e eficiência no combate ao vírus. O Hospital Emílio Ribas permanece como principal referência no tratamento da enfermidade no estado.
Ao longo de 2024, São Paulo contabilizou 1.126 casos de Mpox, sem registros de mortes relacionadas. Até esta terça-feira (11), em 2025, foram confirmados 121 casos. Informações atualizadas e atualizadas sobre a doença podem ser consultadas no site do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde, mantido pela Secretaria de Estado da Saúde.
Transmissão
A transmissão de Mpox entre seres humanos ocorre, principalmente, por meio de contato pessoal próximo com lesões na pele, fluidos corporais, sangue ou mucosas de pessoas infectadas. O compartilhamento de objetos recentemente contaminados com fluidos ou materiais de lesões infectantes também pode transmitir a doença.
Em caso de suspeita, a recomendação é procurar uma unidade de saúde para avaliação. Se o diagnóstico for confirmado, a orientação é adotar medidas preventivas para evitar a transmissão da doença e iniciar o manejo clínico individualizado.
Principais sintomas
Manifestações cutâneas em qualquer parte do corpo, podendo estar associadas a febre, fraqueza, linfonodos inchados, dores musculares, dores nas costas, dor de cabeça, dor de garganta, congestão nasal ou tosse.
Prevenção contra a Mpox
• Higienizar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel;
• Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
• Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
• Manter isolamento imediato em caso de suspeita ou confirmação de Mpox.
Testagem
A Agência SP mostrou que o Estado de São Paulo, através do Instituto Adolfo Lutz (IAL), foi pioneiro na detecção de casos da nova variante da Mpox com testes PCR. A testagem rápida para o novo clado ainda não estava disponível no Brasil, e o Instituto Adolfo Lutz foi pioneiro na implementação dessa metodologia no país, segundo a Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da SES.