A Secretaria Municipal de Saúde de Ibaté, por meio da Vigilância Epidemiológica, acompanha o calendário do Ministério da Saúde e dá sequência na Campanha de Vacinação contra a Poliomielite.
A meta é vacinar, no mínimo, 95% do público-alvo, que abrange crianças menores de cinco anos. A expectativa da campanha é reduzir o número de crianças não vacinadas e o risco de reintrodução do poliovírus, além de reforçar medidas para a erradicação da doença.
Para a secretária Municipal de Saúde, Elaine Sartorelli o objetivo também é aumentar as coberturas vacinais e ampliar o acesso às vacinas poliomielite. “A vacinação é a única forma de prevenção contra a poliomielite, também chamada paralisia infantil. Por isso, pedimos aos pais ou responsáveis que levem as crianças ao posto mais próximo para que elas não sofram com as sequelas de doenças imunopreviníveis”, afirmou.
A campanha deste ano é muito importante para o enfrentamento à poliomielite, pois o país está em fase de transição para substituir as duas doses da vacina oral poliomielite (VOP) para apenas um reforço com a vacina inativada poliomielite (VIP). Ou seja, o esquema vacinal e a dose de reforço serão feitos exclusivamente com a VIP, a partir do segundo semestre de 2024. Todos os estados e municípios receberão as normas e diretrizes dessa alteração.
A Campanha de Vacinação contra a Poliomielite começou em 27 de maio e segue até o próximo dia 14 de junho. Para receber a vacina, basta buscar uma das unidades de saúde, levando um documento oficial com foto e a caderneta de vacinação. Nesta semana apenas a UBS do Jardim Icaraí não está realizando a imunização.
A doença
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a poliomielite afeta principalmente crianças com menos de 5 anos de idade, sendo que uma em cada 200 infecções leva à paralisia irreversível, geralmente das pernas. Entre os acometidos, 5% a 10% morrem por paralisia dos músculos respiratórios.
Os casos da doença diminuíram mais de 99% ao longo dos últimos anos, passando de 350 mil casos estimados em 1988 para seis casos reportados em 2021.