A Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) da UFSCar ofertará, no dia 30 de janeiro, das 9 às 12 hora, pelo Google Meet, um curso de formação para servidoras e servidores da Universidade, com o objetivo de formar pessoas interessadas em atuar nas bancas de heteroidentificação e nas comissões de verificação da autodeclaração étnico-racial organizadas pela unidade. As inscrições para participar do curso estão abertas até o dia 29 de janeiro, e podem ser realizadas por um formulário eletrônico (link externo). O link da sala virtual será enviado por e-mail para as inscritas e inscritos.
A formação será ministrada pela professora Tatiane Cosentino Rodrigues, do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP), e é a primeira atividade sobre bancas de heteroidentificação organizada pela Secretaria desde a publicação da Resolução ConsUni nº 16 (link externo), em dezembro de 2024. A normativa, aprovada no Conselho Universitário (ConsUni), regulamenta a organização e a composição das Comissões de Verificação da Autodeclaração Étnico-Racial (CVAs), que atuarão nos processos seletivos para ingresso nos cursos de graduação e pós-graduação, nos concursos públicos e outros certames realizados pela Universidade que tenham reservas de vagas para pessoas pretas, pardas, indígenas ou quilombolas.
As bancas validam a autodeclaração a partir da verificação das características fenotípicas das candidatas e candidatos; para integrá-las, servidoras e servidores da UFSCar precisam comprovar conhecimento sobre a temática das relações étnico-raciais, ser reconhecidas e reconhecidos por sua atuação em programas e projetos que promovam a igualdade racial e o enfrentamento do racismo, ou ter letramento racial. O curso oferecido pela SAADE tem como objetivo contribuir para a formação e capacitar as pessoas interessadas em compor as CVAs que, em 2025, atuarão nos processos seletivos da pós-graduação e nos concursos públicos.
Para Marcus Vinícius Nascimento, coordenador geral da SAADE, “a UFSCar dá um passo importante ao debater um procedimento que vai consolidar e refinar a Política de Ações Afirmativas da nossa Universidade. Faz alguns anos que as universidades realizam bancas de heteroidentificação para consolidar o ingresso de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas. Refinar esse procedimento, deixá-lo institucionalizado e padronizado para qualquer tipo de ingresso, tanto de graduação, como pós-graduação e concursos públicos, garante que a UFSCar se torne ainda mais a cara do Brasil”.
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