A Sociedade Rosas de Ouro é a grande campeã do Carnaval de São Paulo de 2025. A escola de samba, que não vencia desde 2010, quebrou um jejum de 15 anos e levou para sua quadra, na Freguesia do Ó, o oitavo título de sua história. A apuração das notas, realizada na tarde desta terça-feira (4) no Sambódromo do Anhembi, foi marcada por emoção e uma disputa acirrada, decidida apenas no último quesito.
Com o enredo “Rosas de Ouro em uma Grande Jogada”, a agremiação explorou a história dos jogos e seu impacto na humanidade, trazendo à avenida uma narrativa vibrante que conectou tradição e modernidade. O desfile, ocorrido na madrugada do dia 28 de fevereiro, destacou-se por sua criatividade, com alas que remetiam a jogos de baralho, caça-níqueis e até referências a videogames clássicos, como Pac-Man. A bateria, sob o comando do mestre Rafa, e a rainha Ana Beatriz Godoi, com uma fantasia iluminada que exalava perfume, foram alguns dos pontos altos da apresentação.
A Rosas de Ouro alcançou a pontuação máxima de 269,8, empatando com a Acadêmicos do Tatuapé. O título, no entanto, foi definido pelo critério de desempate no quesito “Evolução”, no qual a “Roseira” superou a concorrente por um décimo de diferença. Em terceiro lugar ficou a Gaviões da Fiel, com 269,7 pontos, seguida por Mocidade Alegre e Camisa Verde e Branco, ambas com a mesma pontuação. As cinco primeiras colocadas retornarão ao Sambódromo no próximo sábado, dia 8 de março, para o tradicional Desfile das Campeãs.
A apuração também definiu o destino das escolas em risco. Mancha Verde, que já havia conquistado títulos recentes, e Acadêmicos do Tucuruvi foram rebaixadas para o Grupo de Acesso I, com 268,9 e 269,0 pontos, respectivamente. A queda da Mancha Verde, ligada à torcida organizada do Palmeiras, surpreendeu, já que a agremiação vinha de anos consistentes no Grupo Especial.
A presidente da Rosas de Ouro, Angelina Basílio, não conteve a emoção ao celebrar a vitória. “Foi uma virada incrível. Sabíamos que o jogo podia mudar, e mudou. Esse título é da nossa comunidade, da Brasilândia, que nunca desistiu”, declarou, em referência ao bairro da Zona Norte onde a escola foi fundada em 1971. O vice-presidente, Osmar Costa, também comemorou: “Saímos do 11º lugar no ano passado para o topo. O jogo virou de verdade!”
Com esse triunfo, a Rosas de Ouro reforça sua posição como uma das gigantes do Carnaval paulistano, igualando-se à Mocidade Alegre com oito títulos e ficando atrás apenas da Vai-Vai, que lidera o ranking histórico com 15 conquistas. A vitória de 2025 é um marco para a agremiação, que transformou a aposta no tema dos jogos em uma grande jogada rumo ao pódio.
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