Na noite de ontem, 29 de abril, a Casas Bahia entrou com pedido de recuperação extrajudicial, pois as dívidas somam mais de R$ 4 bilhões. O pedido é para readequação do “passivo financeiro” que já foi pré-acordado com os bancos Banco do Brasil e Bradesco, que detêm 54,5% dos débitos.
Com o acordo estabelecido, o Grupo terá um alongamento da dívida de 22 meses para 72, ou seja, 6 anos. Os juros também estiveram na pauta de renegociação e agora vão corresponder ao CDI (uma taxa comum do mercado financeiro, próxima da taxa básica de juros, a Selic), isso varia entre 1% e 1,5%. Com essa mudança, o custo total da dívida reduzirá em 1,5 pontos percentuais.
Hoje, a família Klein possui cerca de 24% das ações do grupo Casas Bahia, porém apenas Raphael Klein tem assento reservado no conselho de administração.
O presidente da Casas Bahia, Sr. Renato Franklin, disse em teleconferência realizada hoje, 29 de abril, que a empresa manterá o foco. “Vamos manter o foco na rentabilidade e fluxo de caixa com grande disciplina do capital empregado”.
Uma das maiores redes de varejo do Brasil, é especializada em eletroeletrônicos e móveis, sendo criada pelo empresário Samuel Klein ano de 1952. Nascido na Polônia, Samuel acabou fugindo do extermínio nazista durante a 2ª Guerra Mundial, antes de se estabelecer na cidade de São Caetano do Sul.
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