Um piloto da Gol teve que realizar uma manobra evasiva para evitar uma colisão com um Objeto Voador Não Identificado (Óvni) durante o voo 9109, que conectava Brasília a Fortaleza, em 24 de janeiro de 2014.
O incidente, registrado em um documento da Força Aérea Brasileira (FAB) disponível no Arquivo Nacional, descreve o óvni como se movendo a uma velocidade “supersônica”, forçando o piloto a desviar para evitar o contato com o objeto.
O avistamento ocorreu por volta de 12h10, quando o avião da Gol estava entre 10 e 10,6 mil metros de altitude, em aproximação para o pouso. Além do relato do piloto da Gol, o óvni também foi detectado pelo Sistema Anticolisão de uma aeronave da Avianca. Outro piloto, em um voo entre Alagoas e Piauí, confirmou ter visto o objeto, que era de tamanho médio a grande e de cor branca. Este óvni era descrito como realizando manobras em zigue-zague a uma velocidade supersônica, levando o comandante a fazer manobras evasivas semelhantes e a ficar a apenas 90 metros do objeto.
O Arquivo Nacional também divulgou cerca de 30 documentos com relatos de avistamentos de OVNIs no Brasil, todos registrados no ano passado pelos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindactas), vinculados à FAB. Entre os casos, destaca-se um avistamento em Navegantes, Santa Catarina, na madrugada de 7 de fevereiro de 2023. Um piloto relatou ter visto uma “bola pequena a grande” movendo-se a uma velocidade dez vezes superior à de um avião comercial, similar a outras ocorrências reportadas no ano anterior.
Outros relatos concentram-se na região Sul do Brasil, especialmente nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Em abril, um piloto que estava prestes a pousar no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, relatou observar um óvni estático, com cores branca e alaranjada que variavam em intensidade. Esse foi descrito como o quarto dia consecutivo em que o objeto foi avistado.
Além disso, um aviador voando em direção a Santa Catarina avistou de quatro a cinco objetos com luzes brancas intermitentes sobre Ilha Comprida, São Paulo, às 2h do dia 21 de janeiro. Esses objetos realizavam movimentos circulares, às vezes formando um círculo, e se moviam a uma velocidade estimada de 8 mach, ou seja, oito vezes a velocidade do som.
“O espanto foi em decorrência de as luzes/movimentação dos objetos não corresponderem a um satélite, lixo espacial ou qualquer outro fenômeno conhecido”, pontuou.
IG
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