A saída de Paulo Pimenta da Secretaria de Comunicação Social (Secom), confirmada nesta terça-feira (7/1), representa a primeira retirada de um nome do PT no quadro de ministros do governo Lula 3. O partido, agora, busca onde acomodá-lo, mas enfrenta dificuldades.
Ele é deputado federal e uma das apostas da legenda para concorrer ao Governo do Rio Grande do Sul em 2026. Muito próximo a Lula, tendo inclusive ficado à frente das primeiras ações do governo federal no socorro e recuperação do Rio Grande do Sul após as enchentes do ano passado, agora fica a dúvida sobre o destino de Pimenta.
Até o momento, Lula promoveu seis trocas de ministros no seu terceiro mandato como presidente da República. Nenhum, porém, era filiado ao seu próprio partido. Apesar disso, a demissão de Pimenta está apaziguada na sigla, que internamente defendia a mudança na Secom, que será gerida pelo marqueteiro Sidônio Palmeira.
Uma das possibilidades avaliadas pelo governo é colocar Pimenta como ministro da Secretaria Geral da Presidência, no lugar do também petista Márcio Macêdo. A mudança na Secom está programada para esta semana, enquanto futuras trocas na Esplanada só devem acontecer em março, na reforma ministerial esperada para após o Carnaval.
Outra possibilidade para Pimenta citada no Planalto é a liderança do governo na Câmara ou no Congresso. Mas esse caminho também não está aberto. De acordo com interlocutores do presidente Lula, isso só ocorreria caso um desses respectivos líderes, o deputado José Guimarães (PT-CE) e o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), seja “promovido”.
O PT avalia que tanto Guimarães como Randolfe conseguiram aprovar os projetos de interesse do Planalto no Congresso e que uma mudança só se justificaria caso um deles ganhe um ministério importante.
A possibilidade de Pimenta assumir a liderança do PT na Câmara também está fora de cogitação no momento. Aliados citam que Lindbergh Farias (RJ) já foi anunciado para o posto, com acordo para que Pedro Uczai (SC) assuma em 2026, no último ano do governo Lula 3.
Pimenta é sétimo a sair
O primeiro ministro a deixar o governo Lula 3 foi o general Gonçalves Dias, que pediu demissão do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) em abril de 2023, depois de imagens do 8 de janeiro de 2023 virem à público. Em julho do mesmo ano, o Ministério do Turismo trocou Daniela Carneiro por Celso Sabino, ambos do União Brasil.
Dois meses depois, em setembro, a ministra do Esporte, Ana Moser, também teve que deixar o cargo para alocar André Fufuca. Ela não tinha partido e abriu espaço para o deputado, correligionário de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara. Simultaneamente, Márcio França (PSB) saiu do Ministério de Portos e Aeroportos para a entrada de Silvio Costa Filho. França foi reposicionado para a pasta de Micro e Pequenas Empresas.
Já em 2024, Flávio Dino, então do PSB, deixou o Ministério da Justiça e Segurança Pública após ser indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF). O atual chefe da pasta é Ricardo Lewandowski. Em setembro, Lula demitiu Silvio Almeida do Ministério dos Direitos Humanos, após denúncias de assédio sexual.
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