O Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), juntamente com o Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Carlos e a Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, estão lançando uma chamada de pacientes visando a realização de uma pesquisa com o foco de tratar a dor de crescimento em crianças com idades entre os 04 e os 12 anos de idade.
Embora a dor de crescimento em crianças não esteja relacionada com nenhuma doença em particular, o certo é que ela atinge grupos musculares dos membros inferiores, tornando-se, por isso, bastante incómoda para as crianças. Para o pesquisador do IFSC/USP, Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior, essa é uma área de estudo muito interessante “porque não existe uma compreensão muito grande sobre esse tema, além de que são poucas as atividades propostas para tratamento deste tipo de situação”.
As dores de crescimento geralmente são relatas durante o período noturno, quando a criança está em repouso. Embora essas dores não estejam relacionadas com nenhuma doença em particular ou com nenhuma circunstância de queda ou traumatismo, o grupo de pesquisadores envolvidos neste projeto pretende detectar se elas têm alguma relação com o desenvolvimento futuro de um processo de fibromialgia.
Esta pesquisa, que envolve um tratamento à base de laser e ultrassom, está sendo executado na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, com a participação de pesquisadores do IFSC/USP e da UFSCar, supervisionados pelo Dr. Antonio de Aquino Junior e pela Drª Esther Angélica Luiz José Ferreira – médica e professora no Departamento de Medicina da UFSCar e membro titular do Departamento de Medicina da Dor e Cuidados Paliativos da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) –, e ainda pelo ortopedista Dr. Rodrigo Reiff, igualmente docente no Departamento de Medicina da UFSCar.
Para a Drª Esther Angélica Luiz José Ferreira, este projeto vem, de fato, de uma demanda de diversos médicos, como pediatras e ortopedistas, tendo em consideração que essas dores de crescimento são bastante comuns, estando entre as principais dores crônicas em pediatria. “De uma forma global, os clínicos gerais tendem a classificar essas dores como processos “normais” relativos ao crescimento das crianças, o que não é bem assim. As crises de dor podem ser bastante frequentes e estar igualmente relacionadas com processos hereditários – alguns pais lembram-se de ter tido essas dores”, salienta a pesquisadora. Segundo ela, são processos dolorosos que, por vezes, chegam a durar entre 40 e 60 minutos ininterruptos, que causam não só transtornos para as crianças quanto para os pais. “A preocupação maior é que, por serem dores frequentes, elas devem ser tratadas de forma rápida para que não hajam prejuízos e consequências futuras. O que se está procurando são estratégias não-farmacológicas para a resolução dessas situações, evitando-se, assim, eventuais efeitos colaterais, motivo pelo qual a UFSCar, que desde há alguns anos se dedica a este tema específico, aderiu a esta parceria com a USP de São Carlos”, finaliza Esther Ferreira.
Este novo tratamento compreende a realização de dez sessões, que é o tempo ideal para se obterem resultados consistentes de cada criança inscrita nesta pesquisa.
Os interessados em aderir a este estudo poderão contatar pelo WhatsApp (16) 997195230, ou se inscreverem através do QR CODE que está patente na figura.
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