Um vídeo que mostra uma cantora e compositora, dançando com um micro vestido exibindo o bumbum, viralizou nas redes sociais, na quinta-feira, 17.
Tertuliana Lustosa fez uma performance, que ganhou grande repercussão, durante uma palestra em um seminário na Universidade Federal do Maranhão (Ufma).
Em 2023, a educadora foi alvo de críticas quando realizou o mesmo evento “Educando com o cu: traveco-terrorismo e descolonialidade de gênero”, na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mesmo com o nome “polêmico”, a mesa tratou de assuntos importantes, como pedagogia corporal, trazendo referências das tradições dos povos indígenas e africanos.
“Educar com o cu na verdade é pedagogia com a corporalidade, tal como ensinada pelas nossas tradições ancestrais, em oposição à pedagogia jesuítica/europeia baseada na escrita como única forma válida de conhecimento. A ideia de usar o nosso próprio corpo como material de ensino e aprendizado”, relatou a aluna de Produção Cultural da UFBA, Ana Carolina Branco, naquela ocasião.
Nascida em Corrente, no interior do Piauí, e criada em Salvador, Tertuliana Mascarenhas Lustosa é graduada em História da Arte pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), escritora, cantora e compositora da banda “A Travestis”, grupo de pagode voltado para questões da comunidade LGBTQI+.
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