A Ferrari apresentou seu novo superesportivo ao mercado automotivo nesta quinta-feira (17). Trata-se do F80, sucessor da LaFerrari, que é equipada com motor V6 híbrido e conjunto capaz de gerar 1.200 cv de potência. Informações vindas da imprensa europeia dão conta de que o modelo terá preço estipulado em 3,6 milhões de euros, o equivalente a R$ 22 milhões na conversão simples.
A F80 é, de acordo com a Ferrari, o carro de passeio mais potente já produzido em Maranello. Em edição limitada, serão produzidas 799 unidades do modelo, todas já reservadas, ainda que de forma informal. O modelo conta com motor que usa da mesma arquitetura vista nos carros da marca no automobilismo, seja na F1, seja no WEC.
O motor a combustão é 3.0 V6 biturbo que gera, sozinho, 900 cv de potência, sendo o motor Ferrari com maior potência específica já produzido. Com ele, há ainda outros três motores elétricos, sendo dois instalados no eixo dianteiro, ambos com 142 cv, e um no eixo traseiro, de 95 cv. Assim, são alcançados 1.200 cv. A transmissão é de dupla embreagem e oito velocidades, e a tração é integral.
O mais novo modelo alcança 350 km/h de velocidade máxima, limitada eletronicamente. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 2,15 segundos, enquanto o 0 a 200 km/h é feito em 5,75 segundos. Construído em fibra de carbono, o F80 pesa 1.525 quilos e tem 4,84 metros de comprimento, 2,00 m de largura e 1,11 m de altura. Já o entre-eixos é de 2,66 m.
O supercarro conta com três modos de condução: Hybrid, Performance e Qualify. No primeiro deles, o ciclo urbano é feito priorizando o uso dos motores elétricos. O segundo mantém a bateria com 70% da carga e permite uma pilotagem mais agressiva. O último deles, por sua vez, permite ao motorista usar de todo o potencial do F80.
Nos dois últimos modos de condução ainda é possível usar do recurso “Boost Optimization”, que identifica a pista onde o carro está e permite entregar potência adicional em trechos do circuito quando necessário.
A dianteira tem um visual que remete a modelos lançados pela Ferrari na década de 1980, como o 288 GTO e o 365 GTB/4 Daytona. As portas abrem para cima, no estilo “borboleta”, com as entradas de ar posicionadas atrás delas. O teto possui desenhos para visando melhorias aerodinâmicas. O modelo conta ainda com asa traseira ativa e difusor traseiro que geram downforce de 1.000 kg a 250 km/h. Há também suspensão ativa.
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