O frei carmelita Gilson da Silva Pupo Azevedo, conhecido como Frei Gilson, tornou-se alvo de uma intensa polêmica nas últimas semanas devido às suas posições conservadoras e ao sucesso de suas vidas de oração, que atraem milhões de espectadores. Na madrugada da última quinta-feira (6), o religioso reuniu mais de um milhão de pessoas em uma transmissão ao vivo no YouTube, realizada às 4h, como parte de sua rotina de evangelização. O evento, intitulado “3 dias de Clamor pelo Brasil”, gerou reações mistas: enquanto a justiça celebrava o alcance da mensagem, setores da esquerda criticavam o frei, acusando-o de alinhamento com o bolsonarismo e de parcerias com a produtora Brasil Paralelo, conhecida por conteúdos conservadores.
Diante das críticas, Frei Gilson recebeu apoio de peso neste domingo (9). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), figuras proeminentes da direita brasileira, manifestaram solidariedade aos religiosos por meio das redes sociais. Bolsonaro publicou uma foto de Frei Gilson sem legenda em um primeiro momento, mas horas depois escreveu uma mensagem destacando que o frei é “um foco em oração” e que os ataques da esquerda são motivados por sua influência crescente. “A fé cristã nunca se curvou à perseguição e não será diferente agora”, declarou o ex-presidente.
Nikolas Ferreira, por sua vez, gravou um vídeo em que apresentava “divergências teológicas” entre católicos e evangélicos – ele próprio é protestante –, mas enfatizou a importância de unir forças contra o que chamou de “inimigo comum”. O deputado, que também é um destaque nas redes sociais, elogiou o trabalho de evangelização do frei e criticou os ataques, indicando que eles partem de “pessoas que odeiam Cristo”. “Frei Gilson é uma pessoa extraordinária, e sua obra merece nosso apoio”, afirmou.
Aos 38 anos, Frei Gilson integra a congregação Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo e lidera o grupo musical Som do Monte, que utiliza a música como ferramenta de evangelização. Suas vidas na madrugada, iniciadas durante uma pandemia, tornaram-se um marco de sua atuação, consolidando-o como uma figura carismática entre os fiéis. No Instagram, o religioso acumula 7,3 milhões de seguidores, enquanto no Spotify, como cantor do Som do Monte, registra 1,3 milhão de ouvintes mensais.
A controvérsia em torno de Frei Gilson reflete o debate entre visões ideológicas no Brasil. Seus críticos apontam o que compartilham um discurso conservador excessivo, enquanto seus apoiadores, incluindo Bolsonaro e Nikolas, veem nele um símbolo de resistência cristã. Em um dos momentos da live da semana passada, o frei pediu a intercessão de Nossa Senhora de Nazaré para que “a família brasileira não seja degradada”, uma declaração que reforça sua postura tradicionalista.
Enquanto à esquerda questiona seus interesses e associações, o apoio de lideranças conservadoras como Bolsonaro e Nikolas amplia a visibilidade de Frei Gilson, que segue firme em sua missão de oração e evangelização, indiferente às críticas. O episódio evidencia a polarização que permeia debates sobre fé, política e cultura no país, com o frei no centro de uma discussão que promove continuar reverberando.
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