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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, anunciou nesta terça-feira (18) que se licenciou do cargo na Câmara dos Deputados e decidiu se mudar para os Estados Unidos. A decisão, comunicada por meio de um vídeo publicado em suas redes sociais, pegou de surpresa a liderança do Partido Liberal (PL), que não esperava a saída temporária do parlamentar. Eduardo justificou a medida como uma resposta ao que classificou como “perseguição” contra ele e seu pai no Brasil.
No vídeo, o deputado afirmou que teme uma possível prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e destacou que permanecerá nos EUA para continuar denunciando o que considera abusos judiciais. “Se Alexandre de Moraes quer prender meu passaporte ou mesmo me prender para que eu não possa mais denunciar seus crimes nos EUA, então é justamente aqui que vou ficar e trabalhar mais do que nunca”, declarou. Ele acrescentou que a licença será sem remuneração, enfatizando que abdica temporariamente do mandato para se dedicar à busca por “sanções contra violadores de direitos humanos”.
A saída de Eduardo ocorre uma semana antes do julgamento na Primeira Turma do STF que pode tornar Jair Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado. O deputado sugeriu que o líder da oposição, Luciano Zucco (PL-RS), assuma a presidência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden), cargo que ele almejava. A liderança do PL na Câmara, porém, informou que ainda não definiu quem ocupará o posto na comissão, evidenciando o impacto inesperado da decisão dentro do partido.
Eduardo também mencionou que sua posição como deputado facilitava contatos internacionais, mas que essas portas “já estão abertas”. Ele estava nos EUA no dia em que deputados do PT pediram ao STF a apreensão de seu passaporte, o que reforça sua narrativa de perseguição. Caso a licença ultrapasse 120 dias, o suplente Missionário José Olímpio, que obteve 61 mil votos em 2022, poderá assumir a vaga na Câmara.
A movimentação de Eduardo reflete sua intenção de intensificar a defesa do pai no exterior, especialmente após recentes articulações com figuras conservadoras nos EUA. Enquanto isso, o PL, maior bancada da Câmara com 99 deputados, busca se reorganizar diante da ausência de um de seus nomes mais destacados. O caso segue gerando debates sobre os limites entre política, justiça e atuação internacional de parlamentares brasileiros.
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