Um esquema de falsificação de receitas médicas e roubo de dados foi descoberto na segunda-feira (2) pela Polícia Civil. Três pessoas foram presas em flagrante após os agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) cumprirem mandados em Campinas. Documentos, anabolizantes e porções de drogas foram apreendidos.
Durante a investigação sobre a distribuição ilegal de medicamentos, os policiais identificaram que os criminosos acessavam ilegalmente listas de beneficiários do programa de indenização de uma empresa condenada a pagar despesas médicas de ex-trabalhadores. Os suspeitos usavam os dados para falsificar documentos e receitas, retirando medicamentos de farmácias parceiras sem custo, que posteriormente eram vendidos por um preço reduzido.
Ao cumprir os mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, a equipe foi ao endereço de dois envolvidos, um homem e uma mulher, no bairro Jardim Leonor. Além de armazenar e vender os medicamentos sem nota fiscal, a dupla também falsificava receitas médicas, se passando por beneficiários da empresa para obter os remédios sem pagamento.
No imóvel, os agentes detiveram o casal, que ainda tentou danificar um celular ao perceber a chegada dos policiais. Durante a vistoria, foram encontradas receitas médicas em branco, já carimbadas, outras para remédios psicotrópicos, além de anabolizantes. Porções de cocaína, haxixe, duas máquinas de cartão, balanças de precisão e munições, incluindo de fuzil, também foram apreendidas. Os suspeitos foram encaminhados à delegacia.
Ainda em cumprimento às ordens judiciais, os investigadores foram a um estabelecimento comercial de outro suspeito no bairro Parque Imperador. No local, os agentes abordaram o homem, suspeito de manter um depósito para medicamentos, que eram comercializados sem receita.
Os policiais acompanharam o suspeito até a casa para realizar a busca domiciliar. Foram apreendidos dois computadores e diversos medicamentos, incluindo anabolizantes. Após o flagrante, ele foi encaminhado à delegacia.
Os casos foram registrados na 1ª DIG de Campinas, como corrupção em produtos medicinais, tráfico de drogas, falsidade ideológica e posse/porte ilegal de arma de fogo.
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