A desidratação é uma preocupação constante durante períodos de calor intenso, especialmente para crianças e idosos, que são mais vulneráveis a esse quadro. Um indicador eficaz para monitorar a hidratação é a observação da urina: quando está clara e em volume adequado, indica boa hidratação; já urina escura e em menor quantidade sugere a necessidade de aumentar a ingestão de líquidos.
Para adultos saudáveis, a desidratação tende a ser menos comum, pois o próprio organismo sinaliza a necessidade de reposição hídrica através da sede. Entretanto, em crianças e idosos, a situação é mais delicada. Crianças, especialmente as mais novas, podem não expressar sede ou não reconhecer a necessidade de beber água, enquanto idosos frequentemente apresentam uma redução na percepção de sede devido ao envelhecimento do sistema nervoso central. Além disso, ambos os grupos possuem uma proporção corporal que facilita a perda de líquidos: crianças têm uma superfície corpórea maior em relação ao volume corporal, e idosos podem ter uma menor reserva hídrica natural.
Os sintomas de desidratação podem variar, mas alguns sinais comuns incluem:
- Em crianças: sonolência excessiva, irritabilidade, choro sem lágrimas, moleira afundada e redução na frequência urinária.
- Em idosos: confusão mental, tonturas, fadiga, boca e lábios secos, além de diminuição na quantidade de urina.
Para prevenir a desidratação, é fundamental incentivar a ingestão regular de líquidos, mesmo na ausência de sede. Oferecer água, sucos naturais, água de coco e alimentos ricos em água, como frutas e vegetais, pode ser eficaz. Além disso, é aconselhável evitar a exposição ao sol nos horários de pico de calor e utilizar roupas leves e adequadas ao clima.
Em casos de sintomas persistentes ou agravamento do quadro, é imprescindível buscar atendimento médico imediato para avaliação e tratamento adequados.