A crise no transporte público de São Carlos se agrava a cada dia, e a indignação dos passageiros ecoa dentro e fora da Câmara Municipal. Durante a sessão plenária desta terça-feira (18), o vereador Thiago de Jesus fez um pronunciamento contundente, denunciando a má qualidade do serviço prestado pela empresa SOU e cobrando providências imediatas.
Com um discurso incisivo, o parlamentar traduziu a revolta dos usuários, que convivem diariamente com ônibus lotados, veículos sem manutenção, atrasos constantes e uma completa falta de transparência. Para ilustrar o descaso, Thiago usou de ironia e comparou a postura da empresa à música “Tô Nem Aí”, afirmando que a SOU parece não se importar com os cidadãos que dependem do transporte coletivo.
Frota sucateada e falta de manutenção
Entre os problemas mais graves apontados, está a condição precária dos veículos, muitos deles em estado avançado de deterioração, sem ar-condicionado e com falhas mecânicas frequentes. “A verdade é que a SOU não é transporte. A SOU virou a sucata de São Carlos”, disparou o vereador, ao destacar que a empresa não tem investido na renovação da frota, agravando a crise na mobilidade urbana.
Ônibus sujos e superlotados
Outro ponto levantado na tribuna foi a falta de higiene e conforto nos veículos, uma reclamação recorrente entre os usuários. Segundo o parlamentar, a situação é tão crítica que o nome da empresa poderia muito bem significar “SOU a sujeira dos ônibus”, tamanha a precariedade na limpeza dos coletivos.
Desrespeito ao usuário e falta de transparência
Além dos problemas estruturais, Thiago de Jesus destacou que a desorganização da empresa tem prejudicado a rotina de milhares de trabalhadores e estudantes. Passageiros relatam esperas que ultrapassam 30 minutos, linhas que mudam de itinerário sem aviso prévio e uma total ausência de informações oficiais sobre horários e atrasos.
“Se a empresa SOU não tem capacidade de prestar um serviço digno, precisa ser cobrada com firmeza ou deixar o contrato para quem realmente respeita a população. O transporte público não pode continuar nesse estado de calamidade”, afirmou.
Pressão por mudanças e fiscalização do contrato
Diante da gravidade da situação, o vereador garantiu que a Câmara Municipal intensificará a fiscalização sobre a empresa e exigirá soluções concretas. “O transporte público não é um privilégio, é um direito. São Carlos não pode ser refém de um serviço ineficiente e de uma gestão irresponsável”, enfatizou.
Enquanto os problemas persistem, a insatisfação cresce e a pressão por mudanças se intensifica. Até quando a população de São Carlos terá que conviver com um transporte público que não funciona?
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