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Calor e baixa umidade: Educação restringe aulas ao ar livre e reforça hidratação dos alunos da rede municipal de ensino

Calor e baixa umidade: Educação restringe aulas ao ar livre e reforça hidratação dos alunos da rede municipal de ensino

A Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Carlos emitiu comunicado para todas as 62 escolas da rede municipal de ensino em que orienta os professores de educação física e os diretores das unidades escolares para as medidas que devem ser tomadas  por conta das altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar.

Segundo o comunicado da SME a prática esportiva requer ainda mais cuidados para garantir o bem-estar dos alunos nesse período. Dessa forma, fica recomendado que a hidratação seja constante – tomar bastante água mesmo sem sede; não haja exposição ao sol por longos períodos; janelas e portas sejam mantidas abertas para arejar o ambiente; adequação das aulas de educação física e ações ao ar livre, evitando atividades que exijam grande esforço físico e exposição solar, principalmente no período das 10h às 16h.

Para hidratar o corpo, é importante monitorar o consumo de água, antes, durante e ao final das atividades. O professor deve optar por aulas moderadas em dias mais quentes e, quando for realizar uma aula prática, que exija atividade física, procurar, se possível, um lugar mais fresco e arejado.

 “Orientamos para que as aulas de educação física sejam ministradas em espaços cobertos e arejados, ou quando necessário que sejam substituídas por atividades lúdicas, em sala de aula. Também precisamos evitar a exposição ao sol e fazer com que os alunos se hidratem. Também solicitamos que algumas orientações sejam transmitidas também aos pais ou responsáveis”, informa a secretária de Educação, Paula Knoff.

Segundo os especialistas por causa do calor, tempo seco, queimadas e baixa umidade, a poluição tem ficado mais visível e deixa o céu com tom escuro e empoeirado.

Os últimos boletins da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) apontam que a qualidade de ar “está desfavorável para dispersão de poluentes”.

De acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo houve condições que favoreceram a inversão térmica. Esse fenômeno ocorre quando uma camada de ar quente se posiciona sobre uma camada de ar frio, impedindo a dispersão dos poluentes e levando à sua concentração mais próxima ao solo. Isso pode agravar a qualidade do ar, contribuindo para níveis elevados de poluição.

A expectativa, na região Sudeste, é que o tempo continue seco, quase sem chuvas durante setembro. As temperaturas também devem ser registradas acima da média no interior de São Paulo, segundo a Climatempo.

Além da polução, o interior do estado de São Paulo sofre com a fumaça causada por incêndios. Durante o mês de agosto, São Paulo registrou o maior número de queimadas desde o início da série histórica em 1998. O aumento de focos de incêndio subiu 989%, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A Defesa Civil deixou boa parte do estado em emergência para queimadas.

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