A artrose no joelho (OAJ) traz uma série de desafios à qualidade de vida, afetando tanto a saúde física quanto emocional. Além de dificultar atividades diárias e de lazer, a doença aumenta o risco de condições graves como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e obesidade. A progressiva perda de mobilidade leva à maior dependência de cuidadores, enquanto o isolamento social causado pelas limitações físicas pode desencadear depressão e ansiedade. O sedentarismo, muitas vezes associado à artrose, agrava ainda mais os sintomas, acelerando a progressão da doença e tornando o quadro mais severo.
Diante desses impactos, a pesquisadora Ana Karoline Nazario destaca a relevância de estudos sobre a condição. “A avaliação da capacidade cardiorrespiratória e da resposta ao exercício nesses pacientes pode fornecer diretrizes específicas para a prescrição de programas de exercícios. Isso inclui identificar o tipo, a intensidade e a frequência dos exercícios mais eficazes para melhorar a capacidade aeróbica, aliviar a dor e melhorar a funcionalidade“, afirma Ana.
Voluntários
A pesquisa convida pessoas entre 40 e 65 anos, com ou sem artrose no joelho, interessadas em avaliar a saúde cardiovascular e respiratória. Os participantes passarão por avaliações funcionais, como a análise de variáveis cardiorrespiratórias e o Teste de Exercício Cardiopulmonar (TECP). Além disso, questionários serão aplicados e o comportamento sedentário será analisado. Todos os voluntários receberão os resultados dos testes realizados e uma cartilha com exercícios específicos para o joelho.
Os interessados em participar do estudo podem entrar em contato com a pesquisadora até o final deste ano pelo e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (16) 99731-3008. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 78105624.7.0000.5504).