A situação envolvendo o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, está ganhando desdobramentos significativos, com a abertura de investigações por parte da Polícia Federal (PF) e da Comissão de Ética da Presidência da República.
As denúncias de assédio moral e sexual, divulgadas recentemente pela imprensa, envolvem alegações sérias que incluem toques inapropriados e condutas inadequadas, algumas delas supostamente dirigidas à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
A organização Me Too Brasil confirmou ter recebido denúncias de assédio sexual contra o ministro e está oferecendo apoio psicológico e jurídico às vítimas. Até o momento, a ministra Anielle Franco não se pronunciou publicamente sobre o caso.
Silvio Almeida, por sua vez, negou as acusações, destacando a importância de que qualquer denúncia seja investigada com rigor, mas que não seja baseada em informações sem provas concretas. Ele informou ter acionado a Controladoria-Geral da União, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Procuradoria-Geral da República para assegurar a apuração dos fatos.
Além das denúncias de assédio sexual, uma reportagem do UOL apontou para uma série de casos de assédio moral no ministério, o que teria levado à demissão de 53 funcionários desde o ano passado. Apesar de terem sido abertos procedimentos internos para apurar esses casos, a maioria foi arquivada por falta de provas.
O Governo Federal expressou seu compromisso em tratar o caso com seriedade e rapidez, devido à gravidade das denúncias e à necessidade de proteger os direitos das mulheres.