Na terça-feira, 18 de junho, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) apresentou algumas propostas aos servidores, como a possibilidade da progressão na carreira por reconhecimento de saberes e competências.
Espera-se que agora seja aprovada o fim da greve caso o Ministério da Educação (MEC) aceite condições já apresentadas ao MGI, que não se opôs ao proposto. Entre elas, estão a diminuição da carga horária de 40 horas semanais para 30 horas e a possibilidade de que os técnicos possam concorrer aos cargos da reitoria nas instituições de ensino.
Hoje, 89 instituições de ensino federal (entre universidades, institutos de educação e o Colégio Pedro II) estão com os técnicos em greve.
Professores
No caso dos professores, o cenário, no entanto, não deve se repetir. A tendência é a de que o comando de greve oriente a categoria a rejeitar o acordo. Assim, 64 instituições seguiriam com as paralisações já aprovadas.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) pede reajuste de 3,69% em agosto de 2024, correspondendo ao índice acumulado do IPCA ao longo de 12 meses até abril de 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio 2026.
UFSCar
Adufscar, que representa os professores, já há data para nova assembleia para discutir os termos finais é 25 de junho, para a saída ou a continuidade da greve.
No caso do Sintufscar, que representa os técnico-administrativos, a expectativa é que seja realizada uma nova assembleia na próxima semana, e a discussão será levada em pauta. Caso o governo formalize o que foi colocado na mesa, então a greve poderá sessar.