A Coca-Cola Zero está próxima de alcançar um marco histórico no Brasil: superar o consumo da versão tradicional do refrigerante. Segundo especialistas da indústria, a preferência por bebidas sem açúcar tem crescido rapidamente, impulsionada por uma mudança nos hábitos dos consumidores que buscam opções com menos calorias e mais alinhadas a um estilo de vida saudável.
Pesquisas recentes mostram que as vendas de refrigerantes sem açúcar estão em alta, com a Coca-Cola Zero se destacando. Em algumas regiões do país, o consumo da versão zero já rivaliza com o da tradicional, e projeções indicam que ela pode assumir a liderança em volume de vendas nos próximos anos. Esse avanço reflete uma tendência global: nos balanços financeiros da Coca-Cola Company, as bebidas com formulação reduzida em açúcar têm ganhado cada vez mais espaço, contribuindo significativamente para a receita da empresa.
A popularidade da Coca-Cola Zero é atribuída a vários fatores. Além da ausência de açúcar, que atrai quem quer reduzir calorias sem abrir mão do sabor, a marca investiu em reformulações para aproximar o gosto da versão zero ao da tradicional, conquistando até os consumidores mais resistentes. Campanhas de marketing agressivas, parcerias com influenciadores e eventos voltados ao bem-estar também reforçam a imagem da bebida como uma escolha moderna e equilibrada.
O aumento da conscientização sobre os impactos do açúcar na saúde é outro motor dessa mudança. Com mais pessoas preocupadas com obesidade, diabetes e outros problemas relacionados à dieta, a busca por alternativas sem açúcar disparou. A Coca-Cola Zero se posiciona como uma resposta a essa demanda, oferecendo uma experiência semelhante à clássica, mas sem os efeitos calóricos.
Para analistas, esse movimento não é apenas uma moda passageira, mas uma transformação duradoura no mercado de bebidas. A expectativa é que a Coca-Cola continue apostando em inovações na linha zero, consolidando-a como o possível carro-chefe da marca no futuro próximo. Enquanto isso, o refrigerante tradicional, ícone por gerações, pode estar cedendo o trono a uma nova preferência nacional.