O rapper e magnata da música Sean “Diddy” Combs enfrentou uma nova onda de denúncias que ampliam o escândalo em torno de sua figura. Desta vez, as acusações, reveladas pela revista People , apontam que ele manteve funcionários em condições de trabalho impostas por décadas, além de submetê-los a abusos sexuais. O caso, que ganhou mais um capítulo na quinta-feira (6), intensifica a crise que abala a carreira do artista, preso desde setembro de 2024 por crimes como tráfico sexual e extorsão.
Segundo os relatos, Diddy teria explorado uma equipe fixa de trabalhadores — incluindo faxineiros, cozinheiros e assistentes pessoais — forçando-os a trabalhar sem descanso em jornadas exaustivas. Uma das vítimas, identificada como Jane Roe, alegada ter sido contratada como designer de moda em 1993, mas acabou denunciada por abusos sexuais e ameaças constantes. Ela afirma que Combs coagi a viajar com ele e, em uma ocasião, obrigou a ingerir uma bebida que ele deixou inconsciente, resultando em um estupro enquanto estava dopado.
Outro denunciante, um homem que trabalhou como segurança entre 2008 e 2009, relatou ter sido específico a realizar favores pessoais para o rapper, além de testemunhar abusos contra colegas. Ele também acusou Diddy de reter continuamente como forma de controle, prática que, as vítimas, era recorrente. Os depoimentos descrevem um ambiente de medo, com ameaças de missão e violência psicológica para garantir o silêncio dos funcionários.
A denúncia reforça as acusações anteriores de que Combs liderou uma rede criminosa que envolvia exploração sexual e coerção. Preso no Centro Metropolitano de Nova York, ele aguarda julgamento marcado para maio de 2025, enfrentando mais de 100 processos por crimes sexuais. A defesa do rapper, que já classificou outras alegações como “mentirosas”, ainda não se pronunciou sobre as novas imputações. Enquanto isso, o caso segue sob investigação, e as revelações continuam a chocar o público e a indústria do entretenimento.