Alguns bairros de Porto Alegre voltaram a sofrer com as fortes chuvas, voltando a alagar e a deixar os moradores aflitos na quinta-feira, 23 de maio, mas graças a Deus, a chuva deu uma trégua e a água recuou nas últimas horas.
A prefeitura da Capital Gaúcha confirmou alagamentos nas zonas Central, Norte e Sul, em bairros como Menino Deus, Cidade Baixa, Centro Histórico, Praia de Belas, Cavalhada, São Geraldo, Ipanema, Moradas da Hípica, Restinga e Santa Fé – as áreas afetadas continuam sendo contabilizadas. Bairros como Restinga ainda não haviam sido alagados.
O Corpo de Bombeiros teve trabalho para realizar resgates com botes e retirar pessoas de suas casas que ficaram ilhadas. Casas que já estavam sendo limpas por moradores, infelizmente viram o pesadelo da água invadir suas casas novamente.
O Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) de Porto Alegre relatou, através do seu diretor Maurício Loss, que além da forte chuva, não deu tempo ainda de limpar as galerias entupidas devido ao barro e ao lixo acumulado após a cheia do Guaíba.
“As redes de drenagem também estão bem assoreadas (com acúmulo de sedimentos, como terra e areia). Além disso, todos os arroios que desembocam no Guaíba não estão conseguindo ter vazão em razão da elevação do nível. Isso prejudica o escoamento da água das chuvas e alguns bairros da Zona Sul que não estavam alagados tiveram problemas com a chuva”, disse Maurício.
Mortes por leptospirose em razão das cheias
Mais duas mortes por leptospirose foram registradas no Rio Grande do Sul, após o maior desastre natural ocorrido em todo o estado. Com isso, o total de vítimas devido à doença chega a quatro.
As vítimas são dois homens. Sendo um deles de 56 anos, que vivia em Cachoeirinha. O homem morreu no dia 19 de maio. Já o outro tinha 50 anos, morava na capital e morreu no dia 18 de maio.