Até outubro de 2024, a CPFL encontrou 925 casos de ligações ilegais em unidades consumidoras de sua área de cobertura. Somados com a região são 3,7 mil situações de furtos de energia durante todo 2024.
As operações resultaram na recuperação de 7,9 MWh de energia desviada ilegalmente, volume suficiente para abastecer aproximadamente 3.930 residências durante um ano. Para identificar e coibir práticas como as ligações clandestinas – popularmente conhecidas como “gatos” –, os desvios e as manipulações de medidores, a companhia utiliza tecnologia avançada e atua em parceria com as polícias Civil e Militar para realizar as ações.
Essas práticas configuram o crime previsto no Código Penal brasileiro, com penas que variam de um a quatro anos de detenção. Além disso, a expedição registra boletins de ocorrência contra os responsáveis, que passam a ser investigados.
De acordo com a CPFL, a intensificação das operações conjuntas com as autoridades policiais tem resultado na condução de suspeitos às delegacias para esclarecimentos. A companhia reforça que o furto de energia não causa apenas prejuízos financeiros, mas também compromete a qualidade do fornecimento para toda a comunidade, podendo causar sobrecargas na rede elétrica.
A orientação destaca que as ações são permanentes e visam reduzir as perdas de energia e garantir uma segurança adequada e estável aos consumidores.