Mulher é presa suspeita de aplicar golpe ‘Boa noite, Cinderela’

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Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A acompanhante Jessyka Saranna Sousa do Nascimento, 31 anos, foi presa em flagrante suspeita de aplicar o golpe do “Boa Noite, Cinderela” em homens no Distrito Federal e em Goiás. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ela encontrava homens com mais de 50 anos em sites de relacionamentos e marcava encontros, nos quais as vítimas eram dopadas.

O jornalismo entrou em contato, por mensagem de texto, com o advogado de defesa da suspeita em Goiás, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem.

A prisão preventiva aconteceu por roubo, na cidade satélite de Planaltina. De acordo com a PCDF, a equipe estava realizando uma operação para prendê-la, quando outra vítima fazia uma ocorrência contra ela por um fato idêntico ocorrido horas antes.

O delegado da 10 ª Delegacia de Polícia do DF, Elianto Couto, informou ao g1 que a acompanhante fez dez vítimas só no DF. Outras vítimas foram identificadas em Goiás, totalizando em 20 vítimas identificadas, até a última atualização desta reportagem.

Segundo as investigações da polícia do DF, ela encontrava as vítimas em sites de relacionamentos e marcava encontros com homens, acima de 50 anos, em bares e restaurantes badalados. Segundo o delegado Couto, ela usava vários nomes para aplicar os golpes nas vítimas e, em algumas vezes, o próprio nome.

Depois dos encontros, o casal seguia para motéis ou para a casa dos homens, onde a acompanhante os dopava, fazendo com que caíssem em sono profundo. Nesse período, a polícia aponta que ela fazia diversas compras em lojas físicas, transferências bancárias por pix e compras virtuais até o cartão da vítima ser cancelado.

A Polícia Civil do DF informou que, quando as vítimas acordavam, a suspeita já tinha ido embora, levando os cartões de crédito. Para a TV Anhanguera, o delegado do DF, Anderson Espíndola, que também está na investigação do caso, informou que, além de transferências por pix, a acompanhante também levava dinheiro e relógio das vítimas.

“A vítima perdendo a consciência, ela faz a subtração dos objetos, normalmente relógios, dinheiros que a vítima tenha. Além disso, ela fazia uso dos cartões de crédito, teve vítimas que ela conseguiu, acessando o celular, fazer pix e, eventualmente, até conseguiu fazer empréstimo bancário”, relatou o delegado à TV Anhanguera.

A Polícia Civil do DF informou que Jessyka é investigada em diversas outras ocorrências no Distrito Federal e em Goiás, onde já responde por crime semelhante e autorizou a divulgação do nome e das imagens da suspeita com intuito de encontrar outras vítimas da acompanhante.

G1