Você sabia? Cientistas estimam que cada pessoa tem pelo menos seis “sósias” espalhados pelo mundo. Isso significa que existem, no mínimo, sete pessoas com traços faciais excepcionais semelhantes aos seus.
O fenômeno já foi estudado por pesquisadores e fotógrafos, como François Brunelle, e confirma que, embora seja raro encontrar um clone exato, coincidências impressionantes acontecem. Um estudo da Universidade de Adelaide estima que a chance de encontrar um par de “doppelgängers” (termo usado para pessoas muito semelhantes) exatos é de 1 em 135 – considerando medições faciais específicas.
Mais do que semelhança estética, pesquisas publicadas em Cell Reports mostraram que essas pessoas não se limitam a ter rostos parecidos: em metade dos casos, há até sobreposição genética significativa. Isso indica que os doppelgängers, mesmo sem conexão familiar, podem compartilhar variações no DNA.
Mas a coincidência para por aí. Estilos de vida, peso e hábitos também têm semelhanças, embora a composição de bactérias no organismo (microbioma) e a expressão dos genes (epigenoma) sejam diferentes . Ou seja: rostos parecidos nem sempre vêm acompanhados de experiências idênticas.
Apesar da ciência explicar seus porquês, é inegável a curiosidade humana em encontrar alguém que poderia ser “você” em outro corpo, em outra cidade. Talvez por isso existam sites como TwinStrangers.net, que prometem encontrar sua cópia digital. E o melhor: casos de pessoas que se tornaram amigas ou mesmo construíram laços por causa dessa conexão inusitada já se tornaram viral.
Já cruzou com alguém que parecia seu irmão gêmeo mesmo sem nenhum parentesco? Comente.