A guerra entre Irã e Israel atingiu um novo e perigoso patamar nas últimas 24 horas, com a entrada oficial dos Estados Unidos no conflito. No sábado (21), o presidente americano Donald Trump confirmou o bombardeio de três instalações nucleares iranianas — Fordow, Natanz e Isfahan — em uma operação coordenada com Israel. Segundo Trump, os alvos foram “completamente destruídos” em uma ação de alta precisão. “Ou haverá paz ou tragédia para o Irã”, declarou.
Em resposta, o chanceler iraniano Abbas Araqchi acusou os EUA de “cruzarem uma linha vermelha” e anunciou uma reunião com Vladimir Putin em Moscou. “Trump traiu não apenas o Irã, mas enganou sua própria nação”, disse. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, nomeou três clérigos como possíveis sucessores, em meio à crescente instabilidade.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, celebrou os ataques americanos, afirmando que “o programa nuclear do Irã ameaçava diretamente nossa existência”.
A comunidade internacional reagiu com preocupação. O secretário-geral da ONU, António Guterres, chamou a ofensiva dos EUA de “escalada perigosa” e alertou para riscos globais. A China condenou os ataques e pediu um cessar-fogo imediato.
Nos EUA, o ataque dividiu opiniões: apenas 25% da população apoiava a ação, enquanto 45% se diziam contra. O mundo observa, apreensivo, os próximos passos deste confronto que já ultrapassou fronteiras.