“Telefone Preto 2” chega aos cinemas e revive o medo que vem do passado

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O suspense volta a dominar as telas com a estreia de Telefone Preto 2, que entrou em cartaz nesta quinta-feira (16). Dirigido por Scott Derrickson, o longa mergulha novamente na sombria trajetória de Finney, sobrevivente de um sequestro que deixou marcas físicas e psicológicas profundas. Agora, ele precisa encarar novos horrores ligados ao passado do infame Sequestrador — um criminoso que transformava o terror em rotina ao aprisionar crianças em um porão onde poucos voltavam a ver a luz do dia.

Inspirado no conto Fantasmas do Século XX, de Joe Hill, o filme é uma releitura moderna de um dos casos mais perturbadores da história criminal norte-americana. A obra toma como ponto de partida os crimes de John Wayne Gacy — o “palhaço assassino” que chocou os Estados Unidos na década de 1970. Gacy, conhecido por se apresentar em hospitais infantis com o nome de Pogo, sequestrou, violentou e matou 33 jovens entre 1972 e 1978, enterrando a maioria sob o próprio assoalho.

Condenado em 1980 e executado 14 anos depois, Gacy se tornou o retrato do mal disfarçado de gentileza. Em Telefone Preto 2, no entanto, o assassino surge reimaginado como um mágico — uma escolha do diretor para evitar semelhanças com figuras clássicas do terror, como o palhaço de It: A Coisa.

A sequência promete explorar o trauma, o sobrenatural e o medo que não morre — aquele que, mesmo após o fim, ainda atende quando o telefone toca.