Carne e café: o que deve acontecer com os preços dos vilões da inflação
Entre os “vilões” da inflação em 2024 estiveram alimentos de consumo popular como a laranja, o café e a carne.
Entre os “vilões” da inflação em 2024 estiveram alimentos de consumo popular como a laranja, o café e a carne.
Embora a expectativa do mercado seja de uma supersafra de soja para 2025 – o que deve contribuir para um alívio nos preços agropecuários no atacado – as carnes e o café, que ainda devem seguir pressionados, devem barrar uma desaceleração mais expressiva para os preços agropecuários ao produtor em 2025, segundo economistas consultados pelo Estadão/Broadcast.
Produzir carne premium é uma arte que vai muito além do processo de abate. Na Musteak, uma steakhouse que se orgulha da tradição familiar de mais de 30 anos no mercado de carnes, a busca pela qualidade começa desde a escolha das raças até o momento em que a carne chega ao prato do cliente.
A carne bovina cultivada em laboratório está oficialmente nos supermercados dos Estados Unidos. A Chunk Foods, empresa israelense líder no setor de proteínas alternativas, lançou a carne de angus cultivada em laboratório em supermercados independentes de Los Angeles e Nova Iorque.
O churrasco ficou mais caro para o brasileiro. No acumulado de 12 meses, a inflação das carnes acelerou de 8,33% até outubro para 15,43% até novembro deste ano.
O preço das carnes subiu 5,8% em outubro, em relação a setembro, e foi o maior impacto da inflação de alimentos no mês passado, que subiu 1%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (8).
Não é só a conta de luz que ficou mais cara com a estiagem, fazendo a inflação subir 0,44% em setembro. O clima seco, a falta de chuvas e até a incidência de queimadas em diversas regiões do país estão afetando os preços das carnes ao consumidor.