Em abril de 2021, Max Hodak, um dos fundadores da Neuralink e ex-sócio de Elon Musk, causou alvoroço ao sugerir que a criação de um “Jurassic Park” real poderia ser viável com o uso da engenharia genética.
Apesar de não se referir à clonagem fiel de dinossauros extintos, Hodak afirmou que seria possível desenvolver novas espécies “superexóticas” em até 15 anos por meio de reprodução seletiva e manipulação genética.
A proposta de Hodak foi além do entretenimento cinematográfico e levantou discussões sérias sobre as possibilidades — e os riscos — da biotecnologia moderna.
Ele questionou por que a humanidade ainda não investiu de forma deliberada na criação de novas espécies, com o objetivo de enriquecer a biodiversidade global.
Cientistas reagiram com cautela, destacando que a recriação de dinossauros autênticos é extremamente improvável, já que o DNA se degrada com o tempo e não há material genético viável dos répteis pré-históricos.
Por outro lado, o avanço da engenharia genética já permite transformações profundas em organismos existentes, o que acende debates éticos sobre até onde a ciência deveria ir na manipulação da vida.