A concessão de prisão domiciliar ao deputado Chiquinho Brazão (RJ), apontado pela Polícia Federal como mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, pelo ministro Alexandre de Moraes (STF), motivada por “problemas de saúde”, não gerou reações públicas de ativistas ou da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã da vereadora.
Por anos, movimentos de esquerda, incluindo aliados do PT, cobraram justiça no caso, muitas vezes associando o crime ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A identificação de Brazão, ex-aliado petista no Rio de Janeiro, como suspeito, e a recente decisão judicial parecem ter silenciado as vozes que antes eram atuantes.
A falta de posicionamento, incluindo da ministra Anielle, levanta questionamentos sobre a politização do caso e a consistência de critérios judiciais, já que alegações de saúde nem sempre justificam medidas semelhantes em outros processos.