Em meio a um cenário econômico desafiador no país, a Prefeitura de São Carlos anunciou um reajuste salarial de 6,56% (IPCA do período 5,06%, mais 1,5 ponto percentual), além de reajustar o tíquete-refeição para R$ 1.200,00 para os servidores municipais, posicionando-se como uma das maiores ofertas do estado de São Paulo. O aumento, que reflete o compromisso da administração com os trabalhadores, supera os índices oferecidos por outras cidades, como a capital paulista, que propôs 2,16%, Pirassununga, com 4,83% (inclusive já aceito pelos servidores), e Ribeirão Preto, com 5,06%.
A proposta de São Carlos destaca-se não apenas pelo percentual, mas também pelo contexto em que foi apresentada. Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas por muitos municípios, a gestão local priorizou valorizar os servidores públicos, oferecendo um índice acima da média estadual. O reajuste é visto como um reconhecimento ao trabalho essencial desempenhado por esses profissionais, que mantêm os serviços públicos em funcionamento.
Enquanto algumas cidades ainda negociam percentuais mais modestos, São Carlos dá um passo à frente, consolidando uma política de valorização que pode servir de exemplo. A medida também reforça a preocupação da prefeitura em garantir melhores condições aos funcionários, mesmo em um momento de instabilidade econômica nacional. Com isso, os servidores da cidade terão um ganho real que supera as ofertas de grandes centros, evidenciando uma gestão focada no bem-estar de sua equipe.
Porém, ontem, 25, em assembleia para votação da proposta, com a presença de mais de 500 servidores e os dirigentes do SINDSPAM a proposta foi levada a votação e acabou sendo rejeitada por praticamente todos os presentes, apenas um servidor foi favorável.
Segundo informações, militantes da oposição ao governo municipal estaria em peso o que teria motivado a recusa. A vereadora Raquel Auxiliadora (PT), disse na sessão ordinária da Câmara Municipal “que os servidores rejeitem a proposta da prefeitura”.