Presos pagam estadia: Trabalho de detentos gera milhões em Santa Catarina

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Rômulo Corrêa

Em Santa Catarina, um programa inovador de ressocialização tem transformado a realidade de detentos e colocado o estado como referência nacional. Atualmente, 8.392 das mais de 28 mil pessoas privadas de liberdade no estado estão empregadas, gerando uma arrecadação de R$ 28 milhões em 2024 com sua mão de obra.

Os trabalhadores recebem um salário mínimo, distribuído de forma estratégica: metade é enviada diretamente para suas famílias, enquanto a outra parte é dividida entre os custos de manutenção no sistema prisional e uma poupança, que só pode ser acessada após o cumprimento da pena. A iniciativa combina apoio familiar, responsabilidade financeira e planejamento para a reintegração à sociedade.

Em entrevista ao #FastNews neste sábado (12), o governador Jorginho Mello (PL) destacou a eficiência do programa: “Temos um sistema organizadíssimo e conseguimos atuar de forma rápida em relação a qualquer tipo de crime”. A estruturação do projeto tem sido apontada como um modelo de sucesso, equilibrando segurança pública e oportunidades de ressocialização.

O impacto do programa vai além dos números. Além de reduzir a ociosidade nos presídios, ele promove dignidade aos detentos e fortalece laços familiares, contribuindo para a redução da reincidência criminal. Santa Catarina segue consolidando sua posição como exemplo de gestão prisional no Brasil.