Power Balance: a pulseira que prometia equilíbrio e virou caso de propaganda enganosa

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Power Balance: a pulseira que prometia equilíbrio e virou caso de propaganda enganosa

Sucesso efêmero nos anos 2000, a pulseira Power Balance foi sonho de consumo de todo jovem que praticava esportes. Sua promessa era entregar “equilíbrio, força e energia” por meio de hologramas com supostas frequências especiais. No auge da fama, foi usada por celebridades e esportistas, vendida em centenas de pontos no Brasil e acumulou cerca de 150 mil unidades comercializadas no país até 2010.

A pulseira, no entanto, viu sua trajetória desmoronar diante de denúncias de propaganda enganosa. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a veiculação de anúncios sobre o produto, considerando que as alegações não tinham respaldo científico. A medida seguiu ações semelhantes de outros países, como Austrália e Estados Unidos.

Criada pelos irmãos norte-americanos Troy e Joshua Rodarmel, a Power Balance chegou a formar um império global. Mas em 2011, após uma ação coletiva movida por consumidores que se sentiram enganados, a empresa fechou um acordo extrajudicial de US$ 57 milhões. No mesmo ano, Troy deixou a companhia; Joshua saiu meses depois.

Hoje, as pulseiras ainda são vendidas online, com preços que variam entre R$ 12 e R$ 99,90. A promessa de “energia e equilíbrio” permanece, mas sem a mesma força de antes — e com muito mais desconfiança em torno de seus supostos benefícios.

E você, teve uma Power Balance? Mesmo com toda a polêmica, não dá pra negar que ela era um acessório estiloso na época. Conta pra gente nos comentários se você usou e se acreditava no “poder” da pulseira!