A Polícia Militar do Estado de São Paulo divulgou, nesta terça-feira (29), uma nota oficial manifestando repúdio às declarações feitas pelo jornalista José Carlos Magdalena, durante o programa Jornal da EP, exibido no dia 28 de outubro.
Segundo a corporação, o comunicador teria feito afirmações ofensivas e infundadas, acusando policiais militares de envolvimento em crimes como concussão, corrupção passiva e peculato relacionados ao tráfico de drogas. A PM classificou as declarações como falsas e atentatórias à honra da instituição e de seus integrantes, ressaltando que não foram apresentadas provas ou indícios que sustentassem as acusações.
Em nota, a corporação destacou que, ainda que as declarações não tenham citado nenhum policial específico, a acusação genérica e sem evidências representa uma “grave violação ética e profissional”, além de comprometer a credibilidade do jornalismo e ferir princípios constitucionais como a presunção de inocência e a dignidade da pessoa humana.
A Polícia Militar reafirmou ser uma instituição pautada pela legalidade, moralidade e transparência, com mecanismos internos e externos de controle e correção disciplinar “aptos a coibir qualquer desvio de conduta”. A nota também ressalta que generalizações levianas prejudicam a imagem da corporação e afetam a confiança da sociedade na segurança pública.
Diante da gravidade das declarações, a PM informou que está avaliando medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis, inclusive ações de reparação por danos morais coletivos, sem descartar que policiais individualmente ingressem na Justiça.
Encerrando o comunicado, a instituição reafirmou seu compromisso com a verdade, a legalidade e o serviço público, destacando que “não se curvará a ataques infundados” e seguirá firme na missão de proteger vidas e garantir a lei e a ordem em São Paulo.
