Um recente estudo conduzido pela Midia Research revelou que a maioria dos jogadores de videogame dedica menos de 10 horas por semana à prática, evidenciando uma mudança nos hábitos de consumo desse público. Publicado no dia 19 de fevereiro de 2025, o levantamento destaca que, em média, os gamers passam entre 8 e 10 horas semanais jogando, enquanto uma parcela significativa, cerca de 36% dos usuários de consoles e 40% dos jogadores de PC, limita-se a menos de 5 horas por semana.
A pesquisa, que analisou o comportamento de jogadores em diferentes plataformas, aponta os smartphones como líderes na preferência, consolidando sua posição como a principal porta de entrada para os games. No entanto, o tempo dedicado aos jogos no PS5 e Xbox Series X|S fica em torno de 10 horas semanais, enquanto no PC esse número cai ligeiramente para 9,7 horas. Esses dados sugerem que, apesar do avanço tecnológico e da oferta crescente de títulos, o tempo de jogo não acompanha a mesma proporção.
Um dos fatores que explicam essa tendência é a concorrência com outras formas de entretenimento digital. Redes sociais como TikTok, plataformas de streaming como YouTube e Netflix, e até mesmo serviços de assinatura de jogos, como o Game Pass e o PlayStation Plus, disputam a atenção dos usuários. “Os jogos competem com outras formas de lazer que demandam menos compromisso de tempo”, afirma o estudo, sugerindo que a preferência por experiências mais curtas e casuais pode estar moldando o mercado.
Essa realidade traz desafios para a indústria de games, que investe milhões em produções de alto orçamento, muitas vezes projetadas para dezenas ou até centenas de horas de gameplay. Títulos como Ghost of Yotei, ainda sem data de lançamento confirmada para o PS5, prometem narrativas imersivas e detalhadas, mas o estudo levanta a questão: será que os jogadores têm tempo — ou disposição — para explorar essas experiências ao máximo? A pesquisa indica que muitos não concluem as histórias principais, optando por sessões rápidas em vez de maratonas prolongadas.
Outro ponto destacado é o impacto nos serviços de assinatura. Com jogadores dedicando menos horas aos games, plataformas como Game Pass e PS Plus podem enfrentar dificuldades para reter assinantes que buscam variedade, mas não conseguem acompanhar o ritmo de lançamentos. “A dificuldade em investir centenas de horas em um único jogo pode limitar o crescimento desses serviços”, aponta o relatório.
Os números, embora surpreendentes para alguns, refletem uma mudança cultural mais ampla. O tempo reduzido de jogo não significa um desinteresse pelos videogames, mas sim uma adaptação a rotinas mais fragmentadas e à busca por equilíbrio com outras atividades. Resta à indústria observar se o futuro dos games estará em experiências mais curtas e acessíveis ou se os jogadores encontrarão formas de rearranjar suas agendas para mergulhar nos mundos vastos que os desenvolvedores continuam a criar.
Com informações da Midia Research
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