Os países mais caros para viver em 2025: Brasil surpreende

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Em um mundo onde o custo de vida pesa cada vez mais no bolso, a lista dos países mais caros para se viver em 2025, elaborada com base em dados da plataforma colaborativa Numbeo, nomes traz esperados e algumas surpresas. Suíça, Noruega e Islândia lideraram o ranking, impulsionados por moedas fortes, altos impostos e serviços de excelência em saúde, educação e infraestrutura. Enquanto isso, o Brasil não figura entre os destinos mais dispendiosos, ocupando uma posição que reflete custos mais acessíveis em comparação com potências globais.

Na Suíça, que encabeça a lista, o elevado padrão de vida vem acompanhado de preços exorbitantes. O franco suíço valorizou encarece desde moradia até itens básicos, como alimentos e transporte. Noruega e Islândia seguem na mesma linha, com custos elevados em habitação e bens de consumo, agravados por localizações remotas e sistemas tributários robustos que financiam serviços públicos de ponta. Outros países como Dinamarca, Luxemburgo e Austrália também marcam presença no topo, com mercados imobiliários aquecidos e economias que exigem investimentos altos para sustentar o dia a dia.

Entre os fatores estudados para o ranking estão despesas com moradia, transporte, alimentação e serviços públicos. Cidades como Zurique, Oslo e Copenhague destacam-se pelos preços salgados de aluguéis e contas de energia, enquanto nações insulares, como as Bahamas, enfrentam custos altos devido à dependência de energia. Mesmo países com economias dinâmicas, como Austrália e Canadá, sofrem com a pressão de mercados imobiliários inflacionados em centros urbanos como Sydney e Toronto.

O Brasil, por outro lado, surpreende ao não integrar o grupo dos mais caros. Apesar de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro apresentarem custos elevados em comparação com outras regiões do país, o meio nacional permanece mais acessível do que as nações transportadas. Fatores como a desvalorização do real e uma inflação que, embora persistente, não alcança os patamares de moedas mais fortes, rebaixados para essa posição. Isso não significa, porém, que o custo de vida no Brasil seja baixo, especialmente para itens básicos e serviços, que ainda desafiam o orçamento de muitas famílias.

A lista de 2025 reforça que viver em países com alta qualidade de vida muitas vezes exige um planejamento financeiro específico. Para quem sonha com uma mudança internacional, avaliar o equilíbrio entre custos e benefícios, como segurança e oportunidades de trabalho, é essencial. Enquanto o Brasil se mantém fora do topo, a realidade global mostra que o preço de uma vida confortável continua subindo em muitos cantos do planeta.