As irmãs Beatriz (15) e Isabella Toassa (14), de Barueri, na Grande São Paulo, foram reconhecidas como crianças-prodígio no “Global Child Prodigy Awards” e premiadas na categoria Educação em cerimônia no Parlamento Britânico, em Londres. Integrantes da Academia Brasileira de Jovens Cientistas desde 2022, elas formam a @duplabigbang nas redes sociais e celebraram a conquista como um marco para a ciência brasileira.
“Foi emocionante ver tantas mentes brilhantes reunidas. Estar entre as 100 crianças mais prodigiosas do mundo e representar o Brasil mostra que a ciência daqui tem voz e merece apoio”, disseram.
Durante o evento, que contou com a presença do Nobel de Física George F. Smoot, as irmãs entregaram a ele um telescópio feito em impressora 3D por alunos de escola pública do Piauí — projeto do qual são embaixadoras. “Ficamos nervosas, mas conseguimos levar a ciência brasileira até um Nobel. Isso foi enorme para nós.”
O prêmio avaliou talentos em 23 categorias para crianças com menos de 15 anos. Além de Beatriz e Isabella, outros cinco brasileiros foram homenageados: Caio Temponi, João Pedro Araújo (QI), Nicole Semiā (Astronomia), Pedro Gui Fortes (Arte) e Marianna Santos (Teatro). As histórias dos vencedores serão publicadas no livro anual do prêmio, com circulação internacional.