O inimigo invisível dos clubes: pirataria avança e causa rombo nos clubes de futebol

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O inimigo invisível dos clubes: pirataria avança e causa rombo nos clubes de futebol

A pirataria virou o maior rival fora de campo dos clubes brasileiros. Estimulada por redes sociais, marketplaces e grupos de WhatsApp, a venda das chamadas “camisas tailandesas” — réplicas quase idênticas às originais, mas com preços até 50% mais baixos — cresce a cada ano e mina uma importante fonte de receita para os clubes.

De acordo com o Fórum Nacional Contra a Pirataria (FNCP), 37% das camisas de futebol comercializadas no Brasil são falsificadas. Em 2022, o prejuízo gerado por produtos piratas no setor esportivo chegou a R$ 9 bilhões.

A situação acendeu um alerta geral nos clubes, especialmente após o retorno de Neymar ao Santos. O impacto da volta do craque foi imediato: 10 milhões de novos seguidores nas redes sociais e 30 mil novos sócios. Para proteger esse novo momento, o clube criou um setor exclusivo voltado à proteção e valorização dos produtos oficiais.

Outras agremiações seguem o exemplo, tentando barrar o avanço de um problema que vem se intensificando. Um dado preocupante: em 2019, apenas 10% da pirataria era digital. Em 2023, esse número já chega a 35%, mostrando como o comércio ilegal se adaptou às novas tecnologias.