O programa Muralha Paulista, iniciativa da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado de São Paulo, já atraiu a adesão de mais de 500 prefeituras, que estão em processo de integração a um sistema avançado de segurança pública. Utilizando tecnologia de ponta, o projeto permite monitoramento em tempo real e combate à criminalidade, conectando sistemas municipais ao banco de dados estadual. Atualmente, quatro cidades — São Paulo, Praia Grande, São Carlos e Indaiatuba — já implementaram uma ferramenta, com planos de expansão para outras regiões nos próximos meses.
O sistema unificado de câmeras de vigilância municipais à rede estadual, possibilitando a identificação instantânea de veículos roubados, forgidos da Justiça e pessoas desaparecidas. Em Praia Grande e São Carlos, a cobertura já alcança 100% do território municipal, garantindo vigilância total.
Segundo Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública, “a Muralha Paulista representa uma revolução na segurança, com tecnologia que agiliza a resposta policial e dificulta a ação de crimes, promovendo maior proteção à população”.
A adesão ao programa exige análises jurídicas e técnicas para garantir a compatibilidade com os sistemas estaduais. O SSP planeja incluir todos os municípios interessados até o final de 2025, e as prefeituras podem se candidatar por meio de um formulário disponível no site oficial do programa.
Além do monitoramento por câmeras, o Muralha Paulista oferece um aplicativo exclusivo para policiais civis, militares e guardas municipais. A ferramenta permite consultas rápidas a dados como mandados de prisão, registros de armas, IMEI de celulares e até informações de plataformas de entrega, agilizando as operações em campo.
O programa utiliza reconhecimento facial e classificações de dados com o Banco Nacional de Mandados de Prisão, emitindo alertas automáticos para centros de operações em caso de identificação de suspeitos. “Estamos construindo uma rede integrada de segurança, unindo esforços estaduais e municipais em um sistema robusto de dados”, explica Rafael Ramos, subsecretário de projetos da SSP.
A iniciativa opera em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), governança com assegurada por decreto e supervisão da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), garantindo segurança e privacidade no uso das informações.