Israel x Irã: confronto direto reacende risco de guerra nuclear e ameaça economia global

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Israel x Irã: confronto direto reacende risco de guerra nuclear e ameaça economia global

Desde o dia 12 de junho, o mundo acompanha com apreensão a escalada do conflito entre Israel e Irã. O que parecia um confronto possível há meses agora é realidade, com trocas de mísseis e drones que já causaram mortes e destruição em ambos os países.

O estopim foi o avanço do programa nuclear iraniano, condenado por Israel, que considera inaceitável que um regime que nega sua existência desenvolva armamentos nucleares. Na semana passada, a Agência Internacional de Energia Atômica confirmou que o Irã não cumpre acordos de não proliferação e possui mais de 400 kg de urânio enriquecido a 60%, volume suficiente, se refinado, para produzir até nove ogivas nucleares.

Em resposta, Israel lançou um ataque coordenado por cerca de 200 aeronaves e forças especiais, atingindo instalações nucleares, bases militares e matando altos comandantes iranianos. Mesmo com seu sofisticado sistema de defesa, Israel foi alvo de mísseis balísticos que romperam suas barreiras e atingiram áreas urbanas.

O Irã reagiu interrompendo as negociações nucleares com os EUA. A guerra agora ameaça se estender por tempo indefinido, com riscos de envolver outras potências regionais e provocar uma crise econômica global, caso o Irã bloqueie o Estreito de Ormuz — por onde passa mais de 20% do petróleo mundial.

Mais do que um conflito entre dois países, trata-se de uma disputa que pode redefinir a segurança mundial — e que preocupa por seu potencial de escalada, inclusive rumo a uma possível terceira guerra mundial, algo que todos esperam evitar.