Israel agora controla mais de 50% da Faixa de Gaza, após expandir sua ofensiva contra o grupo Hamas em março. A área mais significativa sob domínio contínuo fica próxima à fronteira israelense, onde plantações, casas e infraestrutura foram devastadas.
O avanço faz parte de uma estratégia militar que, segundo o governo, busca pressionar o Hamas a libertar reféns capturados em 2023.
Nos últimos dias, a chamada “zona de segurança” israelense praticamente dobrou de tamanho, segundo a agência Associated Press.
Além disso, o país segue com planos de estabelecer corredores estratégicos que cortam o território, como o Corredor Netzarim, separando o norte do sul de Gaza, e outro previsto para isolar a cidade de Rafah, no extremo sul.
Soldados israelenses relataram destruição sistemática nas áreas tomadas, com ordens para demolir tudo, inclusive construções históricas e vegetação nativa.
Um grupo de veteranos divulgou um relatório confirmando esses relatos, alertando para a possibilidade de Israel estar preparando o terreno para uma ocupação permanente.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que, mesmo após uma eventual derrota do Hamas, Israel manterá o controle de segurança sobre Gaza.
Escrito por: Gabriel Gregório