O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo atingiu a marca de R$ 1,5 trilhão em arrecadação no Brasil em 2025. O número escancara o peso crescente da carga tributária sobre os brasileiros, que já precisam trabalhar mais de cinco meses por ano apenas para pagar impostos. Apesar da alta arrecadação, os serviços públicos continuam aquém do esperado, gerando indignação na população.
São Paulo lidera a arrecadação, concentrando 37,3% do total, seguido por Rio de Janeiro e Minas Gerais. Especialistas apontam que esse volume poderia ser revertido em melhorias reais em áreas como saúde, segurança e infraestrutura, mas continua sendo consumido por um Estado burocrático e ineficiente.
Enquanto isso, a prometida reforma tributária segue travada no Congresso, refletindo a paralisia política e a falta de prioridade do governo federal. A gestão Lula é criticada por manter uma máquina pública cara e ineficiente, sem apresentar avanços concretos para aliviar o bolso do contribuinte ou destravar o crescimento econômico. Para muitos, o valor registrado pelo Impostômetro simboliza mais que números: revela o desequilíbrio entre o quanto se paga e o pouco que se recebe.